terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O que não deveria ter em José do Egito...! .





Prática da integridade, sofrimento através de calúnias, injustiça e prisões, adicionados a PROSPERIDADE (não essa que a crentaiada prega hoje em dia) e a interpretação de origem Divina, são os tijolos que compõem a parede da vida do Governador do Egito chamado José (Zafenate-Panéia).

A Rede Record, uma das mais antigas emissoras de TV do Brasil, transformou uma História Bíblica numa mini série, ou melhor, em um dos grandes entretenimentos da televisão aberta brasileira. Apesar dos pesares, o religioso e empresário Bispo Edir Macedo acertou em cheio, pois direta ou indiretamente (Filipenses 1.18) "DESPERTA A IGREJA BRASILEIRA" para o estudo da Palavra. E é aqui que entramos... Algumas questões,  à luz da Bíblia, encontram-se desconexas (alguém chama isso de adaptação):

1. SUICÍDIO DE DINÁ?

2. JOSÉ SENDO LEVADO (FORÇADO) JUNTAMENTE COM OS IRMÃOS PARA A MATANÇA NA CIDADE?

3. FILHOS DE JACÓ TOCANDO FOGO NA CIDADE? (Ver Gênesis 34.25-29. As palavras de ordem aqui são: matar, saquear, tomar, levar presos. 'FOGO' não!)

Então vejamos: Antes de o cristão brasileiro assistir a uma mini série deste tipo, deve analisar a História Bíblica em pauta, pois haverá "muitas adaptações". Portanto:
  • Leia.
  • Critique de forma que edifique os outros, não trazendo dissensões.
  • Não pregue o que vê na TV (a história televisiva apenas retrata alguns pontos), pregue o que a História Bíblica diz.

Por Fernando José.




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2 comentários:

Israel Ruiz disse...

Infelizmente, muitos por achar a Palavra de Deus difícil de entender, deixam-se levar pelos filmes "gospeis", achando que nisto esta toda a verdade, e nem querem "ganhar" tempo lendo o texto bíblico, os ajustes acontecem não só em mini-series mas também em filmes já populares.

Georges disse...

Ah, não... não me leve a mal, mas você está pegando pesado. Veja por exemplo o filme "Os Dez Mandamentos", um dos maiores sucessos da história do cinema e citado em todas as listas de melhores filmes épico-bíblicos de todos os tempos. Moisés sendo irmão adotivo de Ramsés (nomes parecidos, com -sés no final); Moisés seria o faraó, e perde o lugar porque foi renegado; Coré, Datã e Abirão como feitores de escravos; o egípcio que Moisés matou torturava Josué; Josué namorando; a mãe adotiva de Moisés (princesa do Egito) indo com os hebreus; a mãe verdadeira de Moisés salva por Josué... etc, etc, etc... e nada disso tira o valor do filme enquanto obra de arte e nem faz dele uma heresia.
José do Egito é a mesma coisa.
Abraços,
Georges